Projecto Raízes

As raízes portuguesas

Celorico da Beira, cerca de 950 habitantes em meados do século XVIII. É nesta vila do interior de Portugal que encontramos as raízes da família Mendes Seixas.

Com ramos estabelecidos no eixo Guarda-Covilhã-Celorico, os Seixas eram, em meados de Seiscentos, uma família de médicos, advogados e mercadores cujas redes de contactos e a própria rede familiar já havia ultrapassado as fronteiras portuguesas rumo a outras paragens, não só até ao reino vizinho, como também para lá do Atlântico, na América Castelhana. Entre os que se dedicavam à mercancia, o comércio de tecidos constituía a principal actividade, um negócio então ainda focado numa escala regional mas que, através do recurso a agentes, muitos dentro do próprio círculo familiar, já começava a atingir os principais mercados nacionais. Desde meados do século XVII, quatro vagas de prisões (anos 60 de Seiscentos, inícios do século XVIII, seguindo-se as décadas de 20 e 40) conduziram vários elementos da família até aos cárceres inquisitoriais de Coimbra e Lisboa e influenciaram a sua mobilidade. Ao longo deste período, foram muitos os que abandonaram a Beira natal e encontraram um novo lar dentro ou fora do reino.

António Mendes Seixas é o patriarca do ramo que, no início do século XVIII, se estabeleceu em Lisboa, antes de partir rumo a Londres, de onde o seu primogénito seguiu até Nova Iorque, inaugurando um novo capítulo da história da família. O seu casamento com Beatriz Mendes da Silva representou a conjugação de dois ramos familiares cujas origens se encontravam num casal homónimo, António Seixas e Beatriz Mendes, ambos de Celorico, trisavós maternos de António Mendes Seixas e bisavós paternos de Beatriz. Quando se estabelece em Londres, o casal adopta uma nova identidade: ele torna-se Abraham, ela Abigail. O sobrenome Mendes Seixas permanece e perdura nas gerações seguintes.

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