Projectos
Nome: | DORIA, Luís |
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Outros nomes: | DORIA, Luigi |
Nascimento e morte: | Séc. XVI |
Descrição: | Filho do mercador genovês Luís Doria, não se sabe se teria nascido em Portugal ou em Génova. Considerando o primeiro caso, é provável que o seu lugar de nascimento tenha sido a ilha da Madeira, onde o pai se encontrava estabelecido desde a década de 80 do século XV. Durante algum tempo, residiu em Azamor. Luís foi um dos capitães da armada enviada à Índia em 1528, liderada por Nuno da Cunha. Nas Décadas da Ásia, Barros menciona-o como “Luís de Araújo”. Porém, Francisco de Andrada, na Crónica de D. João III refere o nome de Luís Doria, o qual tem sido considerado como o mais correcto pela bibliografia. Doria capitaneava uma das caravelas destinada a transportar os mantimentos da armada e a regressar ao reino com notícias quando fosse ultrapassada a Linha Equinocial. Ao chegar o cabo de Santo Agostinho, a caravela foi descarregada e Doria regressou a Portugal. O seu nome é mencionado em documentação posterior. A 25 de Janeiro de 1542, era confirmada a sua categoria de cavaleiro. Um Luís Doria é referido como tendo defendido a ilha da Madeira, ao lado de Francisco Lomellino e de Simão Acciaiuoli, durante o ataque de corsários franceses em 1566. Possivelmente, tratava-se do mesmo indivíduo. |
Bibliografia | |
Estudos: | Morais do Rosário, Genoveses na História de Portugal, Lisboa, [s.n.], 1977, p. 299. Pierluigi Bragaglia, Os italianos nos Açores e na Madeira, das origens da colonização a 1583 (conquista espanhola da Terceira). Tese de Laurea em História Moderna na Universidade dos Estudos de Bologna – Faculdade de Ciências Políticas, Bolonha, 1992, exemplar policopiado, p. 393. Prospero Peragallo, Cenni intorno alla colonia italiana in Portogallo nei secoli XIV, XV e XVI, Genova, Stabilimento Tipografico Ved. Papini e Figli, 1907, p. 70. |
Fontes: | Francisco de Andrada, Crónica de D. João III, Porto, Lello & Irmãos, 1976, p. 421. João de Barros, Ásia, Quarta Década, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1946, p. 126. |