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Miguel Lopes Pereira
1724, 30 de Maio a 20 de Dezembro, Lisboa. Petições de Diogo José Ramos para a comutação da sentença imposta pelo Tribunal da Inquisição de Lisboa / Petitions by Diogo José Ramos for a commutation of his sentence.
Lisboa, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Tribunal do Santo Ofício, processo n.º 1647, fls. 766-803
Diogo José Ramos; Inquisição; Degredo; Lisboa; Sintra; Miguel Lopes Pereira; Ana Maria da Rosa
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Lisboa, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Tribunal do Santo Ofício, processo n.º 1647, fls. 766-803
Diogo José Ramos; Inquisição; Degredo; Lisboa; Sintra; Miguel Lopes Pereira; Ana Maria da Rosa
+Resumo
Diogo José Ramos foi preso pela Inquisição de Évora a 20 de Outubro de 1720, acusado de Judaísmo. Tinha 35 anos e residia em Beja, onde administrava o contrato dos tabacos das comarcas de Beja e Ourique. A 13 de Novembro de 1720, foi transferido para a Inquisição de Lisboa, onde decorreu o resto do seu processo. Acabaria por ser reconciliado no auto da fé celebrado em Lisboa a 10 de Outubro de 1723, onde abjurou em forma e lhe foi sentenciado confisco de bens, cárcere e hábito penitencial perpétuo sem remissão e degredo por cinco anos para as galés.
Alegando estar doente, Diogo tenta a comutação da pena nas galés. É-lhe concedida licença para passar uma temporada em Sintra a curar-se, sempre sob a vigilância restrita da Inquisição. A situação precária da sua família, em particular da filha Ana Maria Rosa e do genro Miguel Lopes Pereira, também eles recentemente sentenciados pela Inquisição, é alegada para a prorrogação da licença.
Diogo José Ramos was arrested by the Inquisition of Evora on October 20, 1720. He managed the tobacco contract in Ourique and Beja, where he lived then. On November 13, he was transfered to the carcels of the Inquisition of Lisbon and he remained there until October 10, 1723, when he was sentenced to perpetual carcel and penitential garment and exile for five years in galleys.
Diogo José Ramos presented succesive petitions for the commutation of his sentence, alleging that he had contracted a disease that he needed to ill away from the galleys. The Inquisition of Lisbon gave him permission to go to Sintra. Diogo requested an extension of this permission, basing his justification on the needs of his family, especially of his daughter Ana Maria Rosa and his son-in-law Miguel Lopes Pereira.
Alegando estar doente, Diogo tenta a comutação da pena nas galés. É-lhe concedida licença para passar uma temporada em Sintra a curar-se, sempre sob a vigilância restrita da Inquisição. A situação precária da sua família, em particular da filha Ana Maria Rosa e do genro Miguel Lopes Pereira, também eles recentemente sentenciados pela Inquisição, é alegada para a prorrogação da licença.
Diogo José Ramos was arrested by the Inquisition of Evora on October 20, 1720. He managed the tobacco contract in Ourique and Beja, where he lived then. On November 13, he was transfered to the carcels of the Inquisition of Lisbon and he remained there until October 10, 1723, when he was sentenced to perpetual carcel and penitential garment and exile for five years in galleys.
Diogo José Ramos presented succesive petitions for the commutation of his sentence, alleging that he had contracted a disease that he needed to ill away from the galleys. The Inquisition of Lisbon gave him permission to go to Sintra. Diogo requested an extension of this permission, basing his justification on the needs of his family, especially of his daughter Ana Maria Rosa and his son-in-law Miguel Lopes Pereira.
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