Projecto Raízes

Documentação

« Regressar à lista de palavras chave

Lisboa

1720, 29 de Outubro a 1723, 8 de Abril, Évora e Lisboa. Inventário de bens do processo inquisitorial de Diogo José Ramos / Inventory of the estate of Diogo José Ramos contained in his Inquisition trial

Évora; Lisboa; Diogo José Ramos; Pedro de Sottomayor; Contrato do tabaco; Comércio; Inquisição
+Resumo
Diogo José Ramos foi preso pela Inquisição de Évora a 20 de Outubro de 1720, acusado de Judaísmo. Tinha 35 anos e residia em Beja, onde administrava o contrato dos tabacos das comarcas de Beja e Ourique. A 13 de Novembro de 1720, foi transferido para a Inquisição de Lisboa, onde decorreu o resto do seu processo. Acabaria por ser reconciliado no auto da fé celebrado em Lisboa a 10 de Outubro de 1723, onde abjurou em forma e lhe foi sentenciado confisco de bens, cárcere e hábito penitencial perpétuo sem remissão e degredo por cinco anos para as galés.
Diogo José Ramos apresenta um longo e pormenorizado inventário de bens, no qual revela a amplitude dos seus negócios, em particular no âmbito do contrato do tabaco. Destaque para a parceria com D. Pedro de Sottomayor.

Diogo José Ramos was arrested by the Inquisition of Evora on October 20, 1720. He managed the tobacco contract in Ourique and Beja, where he lived then. On November 13, he was transfered to the carcels of the Inquisition of Lisbon and he remained there until October 10, 1723, when he was sentenced to perpetual carcel and penitential garment and exile for five years in galleys.
Diogo José Ramos presented a long and detailed inventory of his estate, revealing how wide was his business. It is particularly highlighted his involvement in the tobacco asientos and his partnership with D. Pedro de Sottomayor.

(PDF PDF, 193 KB)

1720, 9 Setembro, Lisboa. Excerto da denúncia de Francisco de Sá de Mesquita contra Diogo José Ramos / Extract of Francisco de Sá e Mesquita's complaint against Diogo José Ramos

Lisboa, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Tribunal do Santo Ofício, processo n.º 1647, fols. 11-18v
Lisboa; Beja; Diogo José Ramos; Francisco de Sá e Mesquita; João Álvares de Castro; Inquisição; Judaizante
+Resumo
Diogo José Ramos foi preso pela Inquisição de Évora a 20 de Outubro de 1720, acusado de Judaísmo. Tinha 35 anos e residia em Beja, onde administrava o contrato dos tabacos das comarcas de Beja e Ourique. A 13 de Novembro de 1720, foi transferido para a Inquisição de Lisboa, onde decorreu o resto do seu processo. Acabaria por ser reconciliado no auto da fé celebrado em Lisboa a 10 de Outubro de 1723, onde abjurou em forma e lhe foi sentenciado confisco de bens, cárcere e hábito penitencial perpétuo sem remissão e degredo por cinco anos para as galés.
A primeira denúncia que consta no seu processo foi proferida pelo médico Francisco de Sá e Mesquita, o qual o acusa de participar de dois ajuntamentos (o primeiro com 66 pessoas e o segundo com 92) na casa de João Álvares de Castro, em Beja, para práticas judaizantes.

Diogo José Ramos was arrested by the Inquisition of Evora on October 20, 1720. He managed the tobacco contract in Ourique and Beja, where he lived then. On November 13, he was transfered to the carcels of the Inquisition of Lisbon and he remained there until October 10, 1723, when he was sentenced to perpetual carcel and penitential garment and exile for five years in galleys.
Francisco de Sá e Mesquita, physician, was his first complainant. He accused Diogo of attending two gatherings of judaizers (the first with 66 people and the other with 92) in João Álvares de Castro's house, in Beja.





(PDF PDF, 88 KB)

1721, 6 de Maio a 1723, 26 de Agosto, Lisboa. Excertos da defesa apresentada por Diogo José Ramos no seu processo inquisitorial.

Lisboa, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Tribunal do Santo Ofício, processo n.º 1647, fls. 229v-586
Diogo José Ramos; Inquisição; Tabaco; Comércio; Lisboa; Vila de Frades
+Resumo
Diogo José Ramos foi preso pela Inquisição de Évora a 20 de Outubro de 1720, acusado de Judaísmo. Tinha 35 anos e residia em Beja, onde administrava o contrato dos tabacos das comarcas de Beja e Ourique. A 13 de Novembro de 1720, foi transferido para a Inquisição de Lisboa, onde decorreu o resto do seu processo. Acabaria por ser reconciliado no auto da fé celebrado em Lisboa a 10 de Outubro de 1723, onde abjurou em forma e lhe foi sentenciado confisco de bens, cárcere e hábito penitencial perpétuo sem remissão e degredo por cinco anos para as galés.
Em sua defesa, Diogo José Ramos apresenta vários artigos de contraditas e coarctadas, os quais são reveladores do seu percurso pessoal e profissional, em particular das inimizades e rivalidades alegadamente criadas no decurso da sua vida e do exercício dos seus negócios. Contém informações especialmente interessantes sobre o quotidiano comercial, principalmente no âmbito do contrato do tabaco, e a vida no cárcere.

Diogo José Ramos was arrested by the Inquisition of Evora on October 20, 1720. He managed the tobacco contract in Ourique and Beja, where he lived then. On November 13, he was transfered to the carcels of the Inquisition of Lisbon and he remained there until October 10, 1723, when he was sentenced to perpetual carcel and penitential garment and exile for five years in galleys.
Diogo José Ramos presented a long and detailed inventory of his estate, revealing how wide was his business. It is particularly highlighted his involvement in the tobacco asientos and his partnership with D. Pedro de Sottomayor.
Diogo José Ramos's defence is very detailed and revealing of several information on his personal and professional life, especially of alleged enmities and rivalries. It contains some particularly interesting information on business (especially about tobacco contracts) and the everyday life in carcel.

(PDF PDF, 138 KB)

1723, 10 Outubro, Lisboa. Acórdão final do processo inquisitorial de Diogo José Ramos / Sentence of Diogo José Ramos' trial.

Lisboa, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Tribunal do Santo Ofício, processo n.º 1647, fls. 729-732
Diogo José Ramos; Inquisição; Auto da fé; Lisboa
+Resumo
Diogo José Ramos foi preso pela Inquisição de Évora a 20 de Outubro de 1720, acusado de Judaísmo. Tinha 35 anos e residia em Beja, onde administrava o contrato dos tabacos das comarcas de Beja e Ourique. A 13 de Novembro de 1720, foi transferido para a Inquisição de Lisboa, onde decorreu o resto do seu processo. Acabaria por ser reconciliado no auto da fé celebrado em Lisboa a 10 de Outubro de 1723, onde abjurou em forma e lhe foi sentenciado confisco de bens, cárcere e hábito penitencial perpétuo sem remissão e degredo por cinco anos para as galés.

Diogo José Ramos was arrested by the Inquisition of Evora on October 20, 1720. He managed the tobacco contract in Ourique and Beja, where he lived then. On November 13, he was transfered to the carcels of the Inquisition of Lisbon and he remained there until October 10, 1723, when he was sentenced to perpetual carcel and penitential garment and exile for five years in galleys.

(PDF PDF, 17 KB)

1724, 30 de Maio a 20 de Dezembro, Lisboa. Petições de Diogo José Ramos para a comutação da sentença imposta pelo Tribunal da Inquisição de Lisboa / Petitions by Diogo José Ramos for a commutation of his sentence.

Lisboa, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Tribunal do Santo Ofício, processo n.º 1647, fls. 766-803
Diogo José Ramos; Inquisição; Degredo; Lisboa; Sintra; Miguel Lopes Pereira; Ana Maria da Rosa
+Resumo
Diogo José Ramos foi preso pela Inquisição de Évora a 20 de Outubro de 1720, acusado de Judaísmo. Tinha 35 anos e residia em Beja, onde administrava o contrato dos tabacos das comarcas de Beja e Ourique. A 13 de Novembro de 1720, foi transferido para a Inquisição de Lisboa, onde decorreu o resto do seu processo. Acabaria por ser reconciliado no auto da fé celebrado em Lisboa a 10 de Outubro de 1723, onde abjurou em forma e lhe foi sentenciado confisco de bens, cárcere e hábito penitencial perpétuo sem remissão e degredo por cinco anos para as galés.
Alegando estar doente, Diogo tenta a comutação da pena nas galés. É-lhe concedida licença para passar uma temporada em Sintra a curar-se, sempre sob a vigilância restrita da Inquisição. A situação precária da sua família, em particular da filha Ana Maria Rosa e do genro Miguel Lopes Pereira, também eles recentemente sentenciados pela Inquisição, é alegada para a prorrogação da licença.

Diogo José Ramos was arrested by the Inquisition of Evora on October 20, 1720. He managed the tobacco contract in Ourique and Beja, where he lived then. On November 13, he was transfered to the carcels of the Inquisition of Lisbon and he remained there until October 10, 1723, when he was sentenced to perpetual carcel and penitential garment and exile for five years in galleys.
Diogo José Ramos presented succesive petitions for the commutation of his sentence, alleging that he had contracted a disease that he needed to ill away from the galleys. The Inquisition of Lisbon gave him permission to go to Sintra. Diogo requested an extension of this permission, basing his justification on the needs of his family, especially of his daughter Ana Maria Rosa and his son-in-law Miguel Lopes Pereira.



(PDF PDF, 97 KB)

Família Lopez
As raízes portuguesas
Biografias
Cronologia
Genealogias
Documentação