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Beja
1720, 9 Setembro, Lisboa. Excerto da denúncia de Francisco de Sá de Mesquita contra Diogo José Ramos / Extract of Francisco de Sá e Mesquita's complaint against Diogo José Ramos
Lisboa, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Tribunal do Santo Ofício, processo n.º 1647, fols. 11-18v
Lisboa; Beja; Diogo José Ramos; Francisco de Sá e Mesquita; João Álvares de Castro; Inquisição; Judaizante
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Lisboa, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Tribunal do Santo Ofício, processo n.º 1647, fols. 11-18v
Lisboa; Beja; Diogo José Ramos; Francisco de Sá e Mesquita; João Álvares de Castro; Inquisição; Judaizante
+Resumo
Diogo José Ramos foi preso pela Inquisição de Évora a 20 de Outubro de 1720, acusado de Judaísmo. Tinha 35 anos e residia em Beja, onde administrava o contrato dos tabacos das comarcas de Beja e Ourique. A 13 de Novembro de 1720, foi transferido para a Inquisição de Lisboa, onde decorreu o resto do seu processo. Acabaria por ser reconciliado no auto da fé celebrado em Lisboa a 10 de Outubro de 1723, onde abjurou em forma e lhe foi sentenciado confisco de bens, cárcere e hábito penitencial perpétuo sem remissão e degredo por cinco anos para as galés.
A primeira denúncia que consta no seu processo foi proferida pelo médico Francisco de Sá e Mesquita, o qual o acusa de participar de dois ajuntamentos (o primeiro com 66 pessoas e o segundo com 92) na casa de João Álvares de Castro, em Beja, para práticas judaizantes.
Diogo José Ramos was arrested by the Inquisition of Evora on October 20, 1720. He managed the tobacco contract in Ourique and Beja, where he lived then. On November 13, he was transfered to the carcels of the Inquisition of Lisbon and he remained there until October 10, 1723, when he was sentenced to perpetual carcel and penitential garment and exile for five years in galleys.
Francisco de Sá e Mesquita, physician, was his first complainant. He accused Diogo of attending two gatherings of judaizers (the first with 66 people and the other with 92) in João Álvares de Castro's house, in Beja.
A primeira denúncia que consta no seu processo foi proferida pelo médico Francisco de Sá e Mesquita, o qual o acusa de participar de dois ajuntamentos (o primeiro com 66 pessoas e o segundo com 92) na casa de João Álvares de Castro, em Beja, para práticas judaizantes.
Diogo José Ramos was arrested by the Inquisition of Evora on October 20, 1720. He managed the tobacco contract in Ourique and Beja, where he lived then. On November 13, he was transfered to the carcels of the Inquisition of Lisbon and he remained there until October 10, 1723, when he was sentenced to perpetual carcel and penitential garment and exile for five years in galleys.
Francisco de Sá e Mesquita, physician, was his first complainant. He accused Diogo of attending two gatherings of judaizers (the first with 66 people and the other with 92) in João Álvares de Castro's house, in Beja.
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