Projectos
Nome: | COLOMBO, Cristóvão |
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Outros nomes: | COLOMBO, Cristoforo / COLON, Cristoforo |
Nascimento e morte: | Génova, 1451 – Valladolid, 20/5/1506 |
Descrição: | Membro de uma família de origens populares, Cristóvão era filho de Domenico Colombo, tecelão, e de Susanna Fontanarossa. Além dessa actividade, o seu pai chegou também a desempenhar funções como guarda de uma das portas da cidade, pelo menos em duas ocasiões distintas. Os seus irmãos eram Bianchinetta, Giovanni Pellegrio, Jacopo (que se passou a chamar Diego quando veio para Espanha) e Bartolomeo Colombo. São duas as principais fontes nas quais se aborda a vida e obra de Cristóvão Colombo. Uma é atribuída ao seu filho mais novo, Fernando Colombo, Historie della vita e dei fatti di Cristoforo Colombo, tradução de um original em castelhano, publicada em Veneza em 1571. A outra é a Historia de las Indias de Bartolomeu de las Casas. Cristóvão teria iniciado os seus estudos na escola da corporação dos laneiros, onde aprendera aritmética, geografia, um pouco de arte náutica e, provavelmente, uns rudimentos de latim. Em 1470, acompanhou os pais e irmãos para Savona. Nessa cidade, Domenico abriu uma taberna, embora tenha continuado a exercer o seu ofício de tecelão. Colombo teria, provavelmente, começado a viajar por conta do pai, com a missão de adquirir mercadorias para serem vendidas na taberna de Savona. Por um curto período, esteve ao serviço do pretendente ao trono de Nápoles, Renato d’Angió. Posteriormente, associou-se a alguns mercadores genoveses, nomeadamente aos Di Negro, aos Spinola e aos Centurione. A sua primeira viagem documentada foi à ilha de Chios, importante centro de comércio no mar Egeu e elo de comunicação com os mercados do Oriente. Embora a data desta viagem não seja conhecida, a bibliografia aponta para os anos de 1474 ou 1475. Cristóvão teria empreendido outras viagens nos anos seguintes, participando da rota que ligava o Mediterrâneo ao Norte Europeu. Provavelmente, teria sido na sequência de uma dessas viagens que chegou a Portugal. Esta fase da vida de Colombo encontra-se envolta em dúvidas e tem suscitado bastante especulação na bibliografia. Porém, crê-se que a sua chegada ao reino português teria acontecido entre os anos de 1475 e 1477. A tradição narra que Cristóvão chegou a nado à costa portuguesa, após a embarcação em que seguia ter naufragado na sequência de uma dura batalha ao largo do cabo de S. Vicente. Esta lenda de uma entrada trágica do navegador genovês em território luso tem suscitado a busca de fundamentos documentais. De facto, no Verão de 1476, uma frota de cinco barcos destinada ao Norte Europeu tinha saído de Noli e, ao chegar às proximidades do cabo de S. Vicente, foi assaltada por corsários franceses. Assim, é ponderada a hipótese de Colombo ter participado nessa expedição comercial, sofrendo efectivamente um naufrágio e alcançado a costa algarvia. Afinal, nessa frota encontrar-se-iam também Nicolao e Gioffredo Spinola e Gian Antonio di Negro, membros de famílias com quem Colombo mantinha contactos comerciais. Outra versão aponta uma chegada menos acidental do genovês a Portugal. Possivelmente no regresso de uma viagem ao Norte Europeu, Colombo estabeleceu-se no reino como agente de algumas famílias genovesas ligadas ao comércio internacional. De facto, é enquanto tal que Colombo aparece na documentação – um agente comercial que, nos anos de 1478 e 1479, circulava entre Lisboa e a ilha da Madeira. Durante um breve regresso à terra natal, a 25 de Agosto de 1479, Cristóvão apresentava-se perante o Ufficio della Mercanzia para depor sobre um litígio que envolvia os irmãos di Negro e Luís Centurione. O seu testemunho desvenda um pouco da sua actividade desenvolvida em Portugal. Centurione confiara a Paulo di Negro um montante para a compra de açúcar na Madeira e este último encarregou Colombo de executar o negócio. Porém, di Negro apenas lhe enviou parte do dinheiro e o genovês só conseguiu comprar, a Erogio Catalano, uma quantidade de açúcar bem inferior à necessária para saldar a dívida com Centurione. Este testemunho revela, assim, que Colombo encontrava-se, então, já plenamente integrado na comunidade genovesa estabelecida em Portugal, operando no negócio sacarino. Foi por volta desse ano que Colombo casou com D. Filipa Moniz Perestrelo, filha de Bartolomeu Perestrelo e, portanto, neta de Filipe Perestrelo. Dado que Filipa pertencia a uma família nobre, embora empobrecida, este enlace representou uma oportunidade de ascensão na sociedade portuguesa. Apesar dos Perestrelo se encontrarem estabelecidos na Madeira, o mais provável é que esse casamento tenha sido celebrado em Lisboa. Afinal, Filipa Moniz residia no convento de Santos e foi ali que conheceu o navegador genovês. Porém, a possibilidade do enlace ter ocorrido na ilha da Madeira é ponderada por alguma bibliografia. A tradição acrescenta que Colombo teria recebido da sogra os escritos náuticos e os mapas de Bartolomeu Perestrelo. Porém, Illaria Luzzana Caracci considera isso pouco viável. Afinal, como Perestrelo foi mais um colonizador do que um navegador, os seus conhecimentos náuticos não teriam grande valor para a instrução de Colombo, o qual revelava possuir já alguma experiência marítima. Porto Santo teria sido o local de residência de Colombo durante algum tempo. Aliás, Bartolomeu de las Casas refere que foi ali que nasceu o primeiro filho de Colombo, Diego. Porém, Pierluigi Bragaglia questiona esta fonte visto não existirem provas documentais que provem que a sua presença na Madeira tenha sido mais do que momentânea e sempre relacionada com a sua actividade comercial. Aliás, com os mesmos intuitos, Colombo mantinha também contactos com os Açores, sobretudo por via dos Cassana. A bordo de embarcações portuguesas, o genovês teria efectuado uma ou mais viagens de exploração da costa africana. Em 1481, integrara a expedição de Diogo de Azambuja dirigida à Costa do Ouro e a S. Jorge da Mina. Teixeira da Mota data estas viagens de Colombo à Guiné nos anos de 1482 e 1484. Tais expedições foram fundamentais para o incremento da sua experiência de navegação. Cristóvão teve, assim, a oportunidade de experimentar outras condições climáticas, contactar com outras terras e gentes e de praticar o uso do quadrante e do astrolábio. Aliás, o seu diário de bordo da primeira viagem ao continente americano revela como passou a ter a Guiné como principal ponto de referência e de comparação. Por outro lado, este foi também o momento em que se iniciaram os equívocos que conduziram à identificação da costa de um novo continente com a do Extremo Oriente. Na Guiné, Colombo efectuou medidas utilizando um modo de cálculo que se baseava nas milhas muçulmanas. Ora, o genovês relacionou directamente a milha muçulmana com a romana, muito mais curta. Assim, passou a crer que a circunferência do globo terrestre era bem mais curta do que o que se acreditava na altura e do que efectivamente é. Luisa d’Arienzo conclui que a presença de Colombo em Portugal foi-lhe particularmente profícua. Por um lado desenvolveu os seus conhecimentos nas áreas da náutica, matemática e cosmografia, além de ter incrementado as suas capacidades linguísticas, ao aprender português, espanhol e latim. Por outro, teve também a oportunidade de aumentar o seu património e de ganhar uma nova notabilidade social. Este foi igualmente o período em que Colombo amadureceu o seu projecto de navegação pelo Ocidente rumo à Ásia. O genovês teria tomado conhecimento da viagem de Vicente Dias, entre a Guiné e os Açores, na qual fora avistada uma ilha a Ocidente que, numa expedição posterior, a bordo de um navio equipado pelo genovês Lucas Cassana, este tentou alcançar, embora sem sucesso. Porém, essa ilha nunca foi identificada com o continente asiático por Vicente Dias. Tal identificação, por parte de Colombo, deveu-se, muito possivelmente, ao contacto que este teve com uma carta do florentino Paolo dal Pozzo Toscanelli. De facto, no final do século XIX, foi encontrada, entre os apontamentos do navegador genovês, uma cópia manuscrita pelo próprio Colombo de uma carta de Toscanelli a Fernando Martins, cónego de Lisboa, datada de 25 de Junho de 1474. Segundo Toscanelli, era possível atingir-se o extremo oriental da Ásia navegando para Ocidente, sendo a distância entre Lisboa e Quinsai não superior a cinco mil milhas náuticas. Assim, esta seria uma via bem mais rápida para a Índia do que a tentada pelos portugueses através do contorno da costa africana. A Historie de Fernando Colombo refere que o seu pai teria escrito a Toscanelli uma carta, enviada conjuntamente com um planisfério, por intermédio de Lourenço Giraldi (ou Lourenço Birardo), mercador florentino residente em Lisboa. Embora esta hipótese seja sustentada pela bibliografia tradicional, estudos mais recentes duvidam da existência de qualquer troca de correspondência entre Colombo e o físico florentino durante o seu período português. Assim, é possível que Cristóvão tenha elaborado o seu projecto de viagem sem ter contacto com a carta de Toscanelli, a qual só viria a conhecer após se ter estabelecido em Espanha. Luisa D’Arienzo, porém, considera viável a possibilidade de Colombo ter conhecido o conteúdo da missiva de Toscanelli quando ainda se encontrava em Portugal, embora tal apenas tenha servido de uma base teórica para conhecimentos que, então, eram já correntes no reino, tais como a esfericidade da terra, a extensão do continente asiático para Oriente ou a habitabilidade dos antípodas. Em 1484, Colombo apresentava o seu projecto a D. João II e pedia ao monarca que lhe fornecesse embarcações e outros recursos necessários à expedição. Porém, o timing do genovês não foi o mais apropriado. Diogo Cão havia regressado a Lisboa e as perspectivas de uma viagem até à Índia, contornando o continente africano, tornavam-se mais reais. Após ter consultado os cosmógrafos, João II rejeitou o plano de Colombo. D’Arienzo acrescenta mais um factor que teria pesado para a recusa de D. João II: através do seu casamento com Filipa Moniz, Colombo aproximou-se do partido dos Bragança, opositores do rei, o que lançava maiores suspeitas sobre a sua proposta. Desiludido com a rejeição da coroa portuguesa, Colombo tentou a sua sorte junto da corte dos Reis Católicos. A sua partida de Portugal teria sido realizada em segredo, tentando fugir à pressão dos seus credores. Tradicionalmente, crê-se que o genovês tenha chegado a Niebla, na Andaluzia, entre os finais de 1484 e os inícios de 1485. Afinal, Bartolomeu de las Casas data de 20 de Janeiro de 1485, em Córdova, o primeiro encontro de Cristóvão com os Reis Católicos. A bibliografia tem demonstrado que existe um equívoco nesta datação. Afinal, os reis apenas estiveram naquela cidade entre Março e Setembro desse ano, além de que existem provas da presença de Colombo em Portugal ainda em Março de 1485. Illaria Luzzana Caracci aponta, assim, a sua entrada em Espanha para o final da Primavera ou Verão desse ano. Acompanhado pelo filho Diego, Cristóvão encontrou guarida no convento franciscano de La Rábida. Foi ali que conheceu Frei António de Marchena, o qual o auxiliou a dar um carácter mais científico ao seu projecto. Afinal, o projecto que apresentara a D. João II havia nascido sobretudo da sua experiência marítima. Assim, em Espanha, durante os sete anos em que esperou pela resposta positiva dos Reis Católicos, Colombo teria aprofundado cientificamente as suas bases. Isabel e Fernando encontravam-se concentrados na conquista do último reduto muçulmano na Península Ibérica e tal teria atrasado uma decisão sobre a proposta de Colombo. Porém, remeteram-na para uma junta presidida por Hernando de Talavera, um dos mais influentes nobres da corte. Perante a demora da coroa espanhola em dar uma resposta definitiva, Colombo voltou a escrever a D. João II, nos inícios de 1488, pedindo-lhe um salvo-conduto para regressar a Lisboa e lhe submeter novamente o seu projecto. O monarca português garantiu-lhe essa protecção, permitindo, assim, o seu regresso sem que fosse admoestado pelos credores. Porém, o momento em que chegou a Lisboa e retomou os contactos com o rei foi novamente o menos apropriado. Colombo assistiu à chegada da expedição de Bartolomeu Dias e, por conseguinte, ao recrudescer da esperança na abertura de uma rota marítima para a Índia por Oriente. Além da corte portuguesa, Cristóvão tentou também conquistar o apoio de outras cortes europeias. Através do irmão Bartolomeu, contactou com Henrique VII e Carlos VIII, embora não tenha conseguido convencer nem a corte inglesa, nem a francesa a financiarem a sua viagem. Ainda durante o ano de 1488, nasceu o segundo filho de Colombo, Fernando. A mãe era Beatriz Enriquez de Haraña, andaluza, filha de Pedro de Torquemada e de Ana Núñez de Haraña. Finalmente, em 1492, D. Isabel dava o seu aval ao projecto de Colombo. Para tal teria, possivelmente, contribuído a influência do seu confessor, amigo do navegador genovês. A 30 de Abril, eram assinadas as capitulações de Valladolid, ficando acordada a realização da viagem havia tanto tempo projectada pelo genovês. Colombo conseguiu obter o financiamento de alguns mercadores com negócios estabelecidos na Andaluzia. Destacam-se Juanoto Berardi, Francisco di Rivarolo e Francisco Pinelli. Já após a sua viagem de 1492, outros italianos, com agentes nas ilhas atlânticas, acabariam por o contactar, na esperança de novos negócios nas terras recém-descobertas, como os Doria, os Pinelli, os Cattaneo, os Salvago ou os Di Odon. Além destes, continuou a manter contactos com os seus companheiros de longa data, os Di Negro, os Centurione, os Spinola e os Cassana. A 3 de Agosto de 1492, a expedição partia do porto de Palos, na Andaluzia, com uma frota de três navios. Avistaram terra a 12 de Outubro e aportaram numa ilha do actual arquipélago das Bahamas. No decorrer desta primeira viagem, ainda foram exploradas as costas do Haiti e de Cuba. Na viagem de regresso, Colombo voltou a pisar território português. Após uma violenta tempestade ao largo dos Açores, aportou em Santa Maria. O governador da ilha, João de Castanheira, recebeu a expedição, fornecendo-lhe mantimentos. Já em terra, cumpriram a promessa que haviam feito durante a tormenta, a de seguirem em procissão ao primeiro santuário mariano que encontrassem. Porém, o governador acabaria por aprisionar a tripulação. As razões para essa atitude são desconhecidas, embora alguma bibliografia refira ordens de D. João II. Contudo, depois de negociações, Colombo conseguiu libertar a sua tripulação e seguir viagem para o continente. Ainda antes de chegar a Espanha, Colombo aportou em Lisboa. Como D. João II se encontrava, então, no mosteiro de Nossa Senhora das Virtudes, em Vale do Paraíso, o genovês fez questão em seguir por terra de encontro ao monarca. Durante a audiência, o rei tentou reivindicar os territórios descobertos durante a viagem, alegando que estes se encontravam no senhorio da Guiné, segundo o que ditava o Tratado de Alcáçovas. Esta insistência de ir ter com o rei português custou a Cristóvão o rumor de que teria provocado essa passagem por Portugal, com intenções de vender a sua descoberta à coroa lusa. A 14 de Março de 1493, Colombo reentrava no porto de Palos. Após esta sua primeira viagem, passou a ser acompanhado por outros elementos da sua família. Já encontrava em território castelhano o irmão Bartolomeu, o qual, logo em 1494, partiu numa nova expedição à Hispaniola. Chegaram também a Castela um outro irmão, Jacopo, e três sobrinhos, Giovanni, Matteo e Amighetto Colombo. Colombo partiu numa nova expedição a 25 de Novembro de 1493, à frente de uma frota de catorze caravelas e três naus. No decorrer desta, descobriu mais ilhas, as actuais Guadalupe, Porto Rico, Martinica e Antilhas. Em 1498, numa terceira viagem às Índias Ocidentais, Colombo voltou a passar pela Madeira. Nessa expedição, descobriu a ilha da Trindade e explorou a costa da actual Venezuela. Em 1500, regressava a Espanha, com ordens de prisão. Porém, tal não impediu que, em 1502, lhe fosse confiado o comando de uma quarta expedição, na qual explorou os territórios das actuais Honduras e Panamá. Em 1505, Colombo redigia o seu testamento. Entre os seus herdeiros, encontravam-se os nomes de alguns mercadores genoveses então residentes em Lisboa, com os quais se havia relacionado durante o seu período português. Destacam-se os nomes de Jerónimo de Porto Maurizio, António Vazo (ou Basso), Luís Centurione Scotto, Paulo di Negro e Baptista Spinola. Sepultado em Las Cuelvas, o seu corpo foi transferido, em 1544, para a catedral de S. Domingos. Porém, em 1796, voltava a ser mudado, então para Havana. Mais de um século depois, em 1899, os ossos de Colombo foram trasladados para a catedral de Sevilha. Porém, é possível que, em 1796, os restos mortais exumados tenham sido, por engano, os do filho Diego e não os de Cristóvão, havendo, desta forma, a possibilidade destes ainda se encontrarem em S. Domingos. |
Bibliografia | |
Estudos: | A. Teixeira da Mota, “Cristóvão Colombo e os Portugueses”, Lisboa e os Descobrimentos. 1415-1580: a invenção do mundo pelos navegadores portugueses, Lisboa, Terramar, 1990, pp. 141-160. Charles Verlinden, Christophe Colomb et Bartélemy Dias, Lisboa, Academia das Ciências de Lisboa, 1979. Francisco Contente Domingues, Colombo e a política de sigilo na historiografia portuguesa, Lisboa, 1992. Separata de Revista Mare Liberum. Guglielmo Cavallo (dir.), Cristoforo Colombo e l’apertura degli spazi: mostra storico-cartografica. Due mondi a confronto, 1492-1728, 2 vols., Roma, Istituto Poligrafico e Zecca dello Stato / Libreria dello Stato, 1992. Illaria Luzzana Caraci, Navegantes Italianos, Madrid, MAPFRE, 1992, pp. 63-156. João Paulo Costa, “Colombo, Cristóvão”, Dicionário de História dos Descobrimentos Portugueses, vol. I, Lisboa, Círculo de Leitores, 1994, pp. 258-260. Luisa D’Arienzo, La presenza degli italiani in Portogallo al tempo di Colombo, Roma, Istituto Poligrafico e Zecca dello Stato / Libreria dello Stato, 2003. Marianne Mahn-Lot, “Colombo (Cólon), Cristoforo”, Dizionario Biografico degli Italiani, vol. 27, Roma, Istituto della Enciclopedia Italiana, 1982, pp. 168-183. Morais do Rosário, Genoveses na História de Portugal, Lisboa, [s.n.], 1977, pp. 295-296. Paolo Emilio Taviani, “Alcuni aggiornamenti sulle vicende di Colombo in Portogallo”, Mare Liberum, n.º 2, 1991, pp. 145-159. Pierluigi Bragaglia, Os italianos nos Açores e na Madeira, das origens da colonização a 1583 (conquista espanhola da Terceira). Tese de Laurea em História Moderna na Universidade dos Estudos de Bologna – Faculdade de Ciências Políticas, Bolonha, 1992, exemplar policopiado, pp. 460-506. Prospero Peragallo, Cristoforo Colombo e la sua famiglia. Rivista Generale degli errori del Sig. E. Harrisse, Lisboa, Tipografia Portuense, 1888. Idem, Cenni intorno alla colonia italiana in Portogallo nei secoli XIV, XV e XVI, Genova, Stabilimento Tipografico Ved. Papini e Figli, 1907, pp. 59-65. Samuel Eliot Morison, Cristóvão Colombo. Almirante do Mar-Oceano, Lisboa, Editorial Notícias, 1993. |