Projectos
| Nome: | MARABOTTO, Franco |
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| Outros nomes: | MARABOTO, Franco |
| Nascimento e morte: | Séc. XV |
| Descrição: | Irmão de Cristóvão e Jerónimo Marabotto, Franco Marabotto era um mercador genovês pertencente a uma família que se radicou em Portugal nos anos 20 do século XV. Teve cinco filhos naturais: Baptista (ou Sebastião), filho de Ana Sanches; Bartolomeu, Francisco, Francisca e Pera, filhos de Catarina Martins. A 20 de Agosto de 1444, os cinco recebiam cartas de legitimação. Franco teria chegado a Lisboa para apresentar um protesto da comuna de Génova sobre um ataque efectuado pela armada portuguesa às embarcações que transportavam as mercadorias carregadas em Nápoles por António Calvo e consignadas a Gregório Pinelli, mercador genovês residente em Londres. A 10 de Dezembro de 1434, as autoridades lígures pediam que essas fossem entregues a Marabotto e a Torpeto de Vivaldi, como representantes dos ditos mercadores. Esta é a primeira notícia que temos de Franco em Lisboa. Marabotto esteve, nos anos seguintes, na capital portuguesa. A 8 de Janeiro de 1437, o duque de Génova solicitava um salvo-conduto para que o genovês pudesse regressar à sua terra natal. Porém, esse regresso teria sido por um curto período de tempo. Em 1440, estava de volta a Portugal, na companhia do irmão Cristóvão. Era, então, autorizado por alvará régio a exportar panos de ouro, de prata ou de sirgo. Nesse período, Marabotto dedicava-se igualmente ao comércio cerealífero. Segundo uma carta de quitação de 12 de Julho de 1443, entregou nos anos de 1440 e 1441 um total de 2 809 arrobas de cereais em Ceuta. Era também fornecedor de carne a esta praça norte-africana. |
| Bibliografia | |
| Estudos: | Judite Maria Calado Damas, Italianos em Portugal nos séculos XIII a XV (1278-1460). Elementos para o seu estudo. Dissertação para Licenciatura em História apresentada à Faculdade de Letras de Lisboa, Lisboa, 1971, pp. 168-170. Morais do Rosário, Genoveses na História de Portugal, Lisboa, [s.n.], 1977, p. 308. |
| Fontes: | ANTT, Chancelaria de D. Afonso V, liv. 24, fl. 95v |